28.8.11

yesterday...

Hoje não pudemos contar com a presença da Nara (trabalhando) e do Yutaka (de cama), mas conseguimos ter um ensaio produtivo.

No aquecimento, aproveitei os comentários do professor Marco Antonio durante o ensaio na usp para enfatizar a importância do apoio ao cantar. Joguei com a ordem dos vocalizes em função da resposta do coro (assim: no começo, logo após os exercícios de respiração, achei que estavam demorando muito para retomar o ar, então propus o vocalize staccato para regular isso antes de prosseguirmos). Percebo que já posso fazer uma série de solicitações ao coro e ter uma resposta satisfatória e imediata (por exemplo, em relação à qualidade do som, "mais cheio" e "mais redondo" e ainda à emissão, "mais projetada").

Cantamos uma vez o Alleluia e passamos o ensaio todo finalizando a leitura do Yesterday. Repassei a linha com baixos e tenores, juntei os dois, passei contraltos, juntei os três, passei sopranos e juntei todos. Dos sopranos, pedi para apoiarem muito para conseguirem alcançar os agudos. A nota mais aguda é um mi (no aquecimento hoje chegamos a um lá acima), mas o naipe precisa trabalhar o apoio para conseguir permanecer (com folga) na região mais aguda.

Escolhi finalizar a leitura desta peça em vez de mexer no restante do repertório. No encontro de hoje, conseguimos também conversar sobre os seguintes pontos: 

-data da banca: é melhor que seja no início de novembro, antes do congresso que o professor Marco vai presidir e antes do período de final de ano.

-continuidade: todos desejam que haja uma continuidade do trabalho após o tcc, mas ainda não conversamos sobre como seria.

-repertório: ainda quero trabalhar um coral de Bach. Sugeri a supressão do Vira virou do repertório da apresentação, mas todos foram contra. Então, vamos ter que deixa-la boa! (eu pensei que eles estivessem muito aborrecidos de terem que cantar esta música, mas se eles querem que ela permaneça, me sinto mais à vontade para continuar o trabalho com ela.

Terminamos o ensaio cantando o Shalom (cortado a três vozes, como sugerido pelo professor Marco no ensaio da semana passada).

21.8.11

segunda vez no palco

Foto: Marcos Kiyoto
Segundo ensaio no palco, novamente com todos os coralistas presentes.

Começamos com exercícios de respiração (segurei as entradas para dar tempo de os coralistas buscarem e sentirem o apoio). No exercício de ressonância, propus que eles sentissem os espaços da sala e do corpo. Nos vocalizes, enfoquei os ligados, o ataque na nota mais aguda e, no staccato, o ataque limpo, sem forçar a garganta. Tentei puxar o andamento dos exercícios para “acordar” o coro, porque estava fazendo muito frio!

Cantamos o Alleluia para soltar a voz e, para aproveitar a visita do professor Marco para passar o repertório todo, começamos o trabalho hoje pelo Yesterday. Deu tempo de repassar as vozes da primeira parte e trabalhar o “encaixe” do texto da segunda letra. Antes de o professor chegar, conseguimos juntar as quatro vozes nessa primeira parte e começamos a leitura da segunda parte com baixos e tenores. Quando o professor chegou, começamos a passar o repertório.

Enquanto passávamos as músicas na sequência normal dos ensaios (Alleluia, Señores, Kysha, Vira, Occhi, Yesterday, Shalom), ele foi “arrumando” a minha regência (que na verdade vai começar a virar regência mesmo a partir de agora! vou deixar de apenas marcar o tempo) e fazendo observações sobre o coro, indicando estratégias de trabalho. Ele enfatizou a questão do apoio, principalmente em relação aos baixos, que é algo que tenho tentado trabalhar esse tempo todo. Ele também comentou sobre o andamento do Occhi (que deve ser mais andado) e disse que o coro está lendo o Yesterday com relativa facilidade porque já atravessou todo o processo das leituras anteriores (o Vira virou, que até hoje nos dá canseira, é bem mais simples que o Yesterday).

Com essas observações todas, terei muito trabalho até o ensaio da semana que vem!

Vídeos:
(edição de Marcos Kiyoto)

Alleluia: 



Cantem señores cantores:



Kysha po po: 



Vira virou: 


 
Oh, occhi manza mia: 



Shalom:

14.8.11

grupo completo

Hoje não tivemos nenhuma ausência e aproveitamos o ensaio para passar todo o repertório (pensando no ensaio de palco da semana que vem).

No aquecimento, acrescentei ao vocalize com intervalos de terça um trecho em staccato. Fiz “para ver o que acontecia” e percebi que no estágio em que estamos vai ser bom trabalhar um pouco com ele (vai ajudar a entender e usar o apoio, além de suavizar o ataque!)

O Vira virou continuou melhorando. Ainda demora um pouco para “pegar no tranco”. Mesmo dominando a peça, o andamento rápido ainda assusta o coro no início e é preciso parar e recomeçar (bom, preciso melhorar a qualidade da entrada, devo estar sinalizando muito mal).

Na sequência, conseguimos “encorpar” a execução do Occhi, melhorando os pontos que haviam ficado pendentes no último ensaio. Ainda falta conquistarmos mais segurança, mas hoje melhoramos bastante!

Por fim, conseguimos ter quase uma hora (antes do almoço de dia dos pais) para olharmos para o começo da peça nova, tirada de um pout-pourri dos Beatles. Começamos por Yesterday. Primeiro, demos uma geral em algumas alterações na partitura (deixamos algumas células rítmicas mais próximas da gravação original, corrigimos alguma coisa da notação, inserimos a segunda letra da maneira como propus “encaixar”). Então, passamos para a leitura rítmica e melódica da primeira parte já com a letra. Começamos pelos baixos, passamos para os tenores, juntamos os dois, passamos contraltos, juntamos os três e, por fim, lemos rapidamente o soprano (que melodicamente estava fiel à gravação) e juntamos as quatro vozes. Ainda falta firmeza, mas conseguimos um bom resultado para a primeira leitura e o restante da peça (que emenda em Hey Jude), deve sair sem grandes dificuldades. Passamos o trecho a quatro vozes algumas vezes e, na última, fizemos a repetição já com a segunda letra. Importante: para juntar as quatro vozes, alteramos toda a posição dos naipes. A sequência soprano, contraltos, tenores, baixos passou para sopranos, baixos (que tem a linha mais destacada em relação à homofonia os demais), contraltos e tenores.

Para cantar o Shalom, dissolvemos as fronteiras entre os naipes e assim tivemos três vozes mistas para o cânone. O resultado foi uma maior homogeneidade. Vamos pensar se não vale à pena transformar esta na formação “oficial” para o Shalom.

Próximo ensaio: 21/08 no auditório do Departamento de Música da ECA.

12.8.11

orientador de volta!

Hoje consegui me comunicar com o professor Marco Antonio. Ele está de volta! Ainda não descobri se ele vai poder estar presente, mas já agendei o segundo ensaio no palco do auditório para o domingo 21/08. Espero em breve conseguir conversar com ele, estou precisando de orientação, especialmente na regência (sem contar os últimos ajustes no repertório, a parte escrita do trabalho, o cronograma...)

7.8.11

apoio e leitura

Hoje foi dia de ensaiar o naipe de sopranos. Como a Kátia seria, até o momento, a única integrante que não teria trabalhado os exercícios de nota longa, ela foi acolhida durante a parte de técnica vocal. Em seguida, trabalhei com as sopranos a leitura do restante do Occhi.

O ensaio geral (com ausência da mezzo Camila) foi rigorosamente dividido nas três partes de aquecimento, repertório antigo e leitura.

No aquecimento, continuei com o foco no apoio. Retomei a ideia que venho colocando desde o início, de que a “quantidade de ar” na retomada é sempre a mesma, independe do quanto vai durar a “nota” e que o que importa é a maneira como o ar vai ser gasto, que é controlada pelo apoio. Também fiquei atenta às questões de postura, principalmente quanto à inadequação da posição da cabeça (ora mais para trás, ora mais para frente em alguns dos coralistas) e da “barriga para frente”, que também tem acontecido às vezes e que compromete muito o apoio. Nos vocalizes, além dos exercícios já trabalhados, propus um contendo intervalos de terça (todos os nossos exercícios até agora foram de grau conjunto).

Conseguimos passar o repertório já lido com bastante fluência. O Vira virou melhorou mais um pouco (foi realmente bem melhor ter mudado o andamento). Por fim, trabalhamos o final da leitura do Occhi e conseguimos passar a música toda inteira pela primeira vez, ainda que com várias passagens bem pouco seguras. Cantamos o Shalom mais uma vez com a sensação de que fizemos o máximo possível!